domingo, 20 de maio de 2012

O crime em que busca espaço na mídia e intocável em programa eleitoral

A dimensão que atinge a crueldade das chacinas atribuídas ao narcotráfico é resultado de disputa por destaque na imprensa. Os chefes dos cartéis que comandam as decapitações, mutilações e enforcamentos de dezenas de pessoas calculam essa disputa. 
Segundo pesquisador estatal do Instituto Nacional de Ciências Penais, Matín Barrón,  em nenhum outro país  foi visto nada igual. O pesquisador analisa ainda que nessas ações devem conter mensagens pra grupos inimigos, que nem sempre são esclarecidas pelas autoridades.
Analistas afirmam que as pessoas envolvidas nesses massacres, em geral, não tiveram grandes oportunidades de estudo e trabalho e aceitam esse tipo de atividade por conseguir dinheiro rápido.
Do outro lado político e social, os cidadãos mexicanos não ficaram satisfeitos com a abordagem feita pelos candidatos sobre ideias para o crime. O analista político Genaro Lozano explica que apesar de ser prioritário, quando candidatos se propõem a discutir esse tema eles correm o risco de serem mal-interpretados e até perderem votos. Isso porque os mexicanos não estão dispostos a ouvir discursos repetitivos e sem previsão de finalizar essa guerra.


Publicado por:  Thaís Rodrigues



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