A
presidente da argentina, Cristina Kirschner, fez neste 25 de maio um
pronunciamento rebatendo criticas contra seu governo. Durante comício em
Bariloche, realizado em comemoração à independência do país, a mandatária
voltou a defender atos polêmicos tomados pelo seu governo recentemente, como a
nacionalização da petrolífera YPF e a disputa sobre protecionismo iniciada com
a União Européia (UE) na Organização Mundial Do Comércio, após a Argentina ter
restringido importações. Sobre a
nacionalização da petrolífera antes partilhada com a espanhola Repsol, Cristina
utilizou da emoção para falar da sede da empresa, agora iluminada com as cores
nacionais e afirmou que o ato da nacionalização contribuirá para recolocar o
país em uma posição que já ocupara. Além disso, o controle total sobre os
hidrocarbonetos é fundamental para soberania plena e o autoabastecimento do
país, afirmou a presidente.
Em
relação ao mal estar com a União Européia, causado pelas discussões sobre
praticas protecionistas, a mandatária argentina preferiu não citar diretamente
a queixa formalizada pela UE contra a Argentina na OMC. No entanto, afirmou que
não é contraditório a presença do país em fóruns multilaterais ao mesmo tempo
em que toma tais medidas. Para a presidente, é preciso haver união entre as
economias de produção para mostrar aos paises mais desenvolvidos que suas
politicas de ajustes "só trazem miséria, fome, dor e mudanças políticas
imprevisíveis".
Segundo
Kirschner, a atual conjuntura representa uma excelente oportunidade para a
união regional na articulação de suas economias e para a constituição de um
bloco que possa lutar pelo que ela chamou de "segunda parte da
independência".
Por: David Maldonado
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